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28 março 2012

Millôr RIP

        Hoje morreu, em minha opinião, modesta, sim, o talvez maior escritor brasileiro contemporâneo, o tal, o "sem estilo", como ele mesmo se auto-intitulava. Millôr foi grande em tudo que fez, no teatro, nos contos, na poesia, nas traduções, de Shakespeare, Molière, dos como ele brilhantes e capazes de figurarem para sempre na memória universal. Foi-se o seu tempo, ficam-nos as suas heranças. Gozemos das mesmas. 


Poeminha Sem Muita Pressa
(de Millôr Fernandes)

Num piscar que mal se ouve
Num passar que mal se vê
Tictactictactictactictac
Um dia leva você


6 comentários:

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    1. Oi, Paulo. Para mim Millôr era o cara, grande, genial, mal amado por muitos, afinal não era licenciado nem douturado. Millôr como Saramago não precisaram de formação académica para serem uns grandes senhores das letras. Vi algures alguém dizer que o Millôr era o Pelé das palavras, eu penso o mesmo. Um abraço.

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  2. Respostas
    1. Oi, Ana. Também adorava. Ficamos todos um pouco órfãos. Saber que não vou ler nada de novo dele entristece. Afinal, era dos poucos que me faz sentir verdadeiro gozo lendo. Um abraço pra você.

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  3. "Poeminha Sem Muita Pressa"

    Tomara que sem pressa nenhuma!

    Parabéns pela excelente qualidade do seu blog! Continue assim - sugestão escusada e supérflua de um preguiçoso mental assumido. Gostaria de ter 'fogo' e tempo para me deleitar por horas no conteúdo de seu blog, que por mais que o tenha visto Com Muita Pressa, percebi muita qualidade nele.

    Abraço!

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    1. Oi, ProPHano. Muito obrigado. E apareça, com ou sem pressa, é sempre bem vindo. Um abraço.

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"Seja bem vindo quem vier por bem."