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07 setembro 2012

Sacha again

        Sacha, como sempre, mordaz, feroz, apontando e atirando pra tudo quanto é lado, ora atacando o Oriente Médio e os muçulmanos, ora atacando os States e sua democracia mascarada, sem arriscar muito, ao contrário do que possa pensar-se, se fazendo valer de um par de piadas globais, risada certeira, umas vezes roçando até o rude e o brega, como na piada do terrorismo no banheiro ou das axilas cabeludas da Zoey, a moça, que meio brava, meio macho, é capaz de fazer o ditador perceber um Kaput convincente e inequívoco e acaba por agarrar o coração do comandante supremo, num final, que dirão os românticos, merecido e bonito, afinal o amor sempre vence, quando o que venceu me parece ter sido o medo (de Sacha de arriscar), a gargalhada fácil e o rotineiro, afinal o ditador é Sacha numa versão de mais do mesmo, ofensivo, cru e nu, num cotidiano deprimente de tão similar ao reproduzido na tela.



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