Branco
É o que falam
E são tantos
São todos eles
Os negros
Os vermelhos
Amarelos
Os brancos
Não ouso nem
Contrariar
Chega dá medo
Eles são tantos
É o que falam
E são tantos
São todos eles
Os negros
Os vermelhos
Amarelos
Os brancos
Não ouso nem
Contrariar
Chega dá medo
Eles são tantos
Sou
branco
Um branco negro
Ausente de luz
Um branco negro
Ausente de luz
Sou
branco
Não sei se primário
Se antigo
Se fantasma, se floral
Se navajo, se fumaça
Branco sujo em contraluz
Não sei se primário
Se antigo
Se fantasma, se floral
Se navajo, se fumaça
Branco sujo em contraluz
Sou
branco embaçado
Deslavado
Branco tímido
Branco pálido
Meio fosco
Metalizado
Branco berrante
Bicolor
(Uma cor por dentro
Outra exterior)
Deslavado
Branco tímido
Branco pálido
Meio fosco
Metalizado
Branco berrante
Bicolor
(Uma cor por dentro
Outra exterior)
Estamos
de acordo
Sou branco
Sem saber
Do branco o tom
Sou branco camaleão
Troco de roupa
Mudo de cor
Sou branco parcial
Branco de pele
Branco por afinidade
Sou branco
Sem saber
Do branco o tom
Sou branco camaleão
Troco de roupa
Mudo de cor
Sou branco parcial
Branco de pele
Branco por afinidade
(Meus
pais
Que escolheram
Lá no catálogo
Da maternidade)
Que escolheram
Lá no catálogo
Da maternidade)
Bobagem
a deles
Eu teria escolhido
Amarelo, negro
Marrom
Eu teria escolhido
Amarelo, negro
Marrom
Qualquer
coisa
Que não esse
Branco pálido
Sem noção
Que não esse
Branco pálido
Sem noção
Branco
Tão sem graça
Tão sem cor
De uma graça só
A do corar do rosto
Quando te confesso
Sim, sim, é amor
Tão sem graça
Tão sem cor
De uma graça só
A do corar do rosto
Quando te confesso
Sim, sim, é amor
Bastante original o poema. Corar de amor, é tudo.
ResponderExcluirAbraço
ÓTIMO!
ResponderExcluirEstá acontecendo um sorteio no meu blog. Não deixe de participar: http://vanessamonique.blogspot.com.br/2013/02/sorteio-de-aniversario-em-parceria-com.html
Bjão!