Na janela do ônibus, o
corno, falando no cel, é todo existencial. “Que danado de saudade é essa que
passa três meses sem nem vir aqui? Ju fala, Roberto fala, mãe fala, você está
com outra pessoa aí em BH”. Do lado de lá, a moça rebate, e no dia seguinte
será assim, de igual forma, ambos se enchendo de razões, até que entendam, um e
outro, que faz tempo o amor acabou.
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"Seja bem vindo quem vier por bem."