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09 agosto 2014

Dos sonhos

     Divirto-me imenso escutando os sonhos dos outros. É para mim como se me ouvisse. Sem rádio gravador e sem fita. Sonhos, eu tive muitos. Maiores ou menores. Honestos ou ridículos. 
     Quis ser de tudo um pouco. Poeta, ator, jornalista. Atleta, professor, quadrinista. Jogador, músico, cantor... Juiz, piloto, doutor. Maestro e psicólogo. Pintor. De tela. Fique escrito. Teve ocasiões até em que quis ser louco. Que vergonha! E faz já umas décadas ando nisto. E como eu outros mais. A gente suspira, ai!, grandes anseios! E não dá o sonho por findo. Os sonhos são infinitos. À morte de um, parimos um outro.
     Os sonhos, há de diversas qualidades. Dois tipos são os mais distintos: os de ter e os de ser. Ter mesmo, eu nunca quis muita coisa. Não se anima minha alma em função do que levo no bolso. Ser, aí já é outra história. Quis sempre ser o bastante que vos ficasse na memória.


2 comentários:

  1. Mas todos temos e vivemos muitos sonhos.
    Alguns sonhos já foram realizados mas muitos continuam dentro do peito numa busca constante de felicidade, concórdia e de muita paz.

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"Seja bem vindo quem vier por bem."