Mulheres
minhas, infiéis, adoro amá-las:
Vêem meu
olho em sua pelve embutido
E têm de
encobrir o ventre já enchido
(Como dá
gozo assim observá-las).
Na boca
ainda o sabor do outro homem
Ela é
forçada a dar-me tesão viva
Com essa
boca a rir para mim lasciva
Outro
caralho ainda no frio abdômen!
Enquanto
a contemplo, quieto e alheio
Do prato
do seu gozo comendo os restos
Esgana
no peito o sexo, com seus gestos
Ao
escrever os versos, ainda eu estava cheio!
(O gozo
ia eu pagar de forma extrema
Se as
amantes lessem este poema.)
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"Seja bem vindo quem vier por bem."