Duas baratas se digladiam num
concurso de transmissão eletromagnética. Susan, a mais velha, cozinha um
chicharro esnobe, sobrinho de um cardeal da Provence, e serve-o "au
point", com azeite extra-virgem e batata a murro, a um cacto albigense, tentando
transmitir-lhe ondas de rádio. Infelizmente, só logrará transmitir-lhe as ondas
AM. A outra, Catharina do Sem-Prepúcio, canta "Tomorrow Never knows" a fim de
criar em sua vítima a síndrome da morte prematura: o ser continua vivo, mas
nem imagina sequer que viva. Respira, defeca, mas não raciocina. O problema é
que, na execução da música, uma nota pede demissão e foge para o deserto com um
escorpião motard. O júri do concurso declara, então, o prêmio anulado e
obriga as concorrentes a fazerem cafuné nos seus pelos pubianos. Logo, Susan e
Catharina do Sem-Prepúcio apaixonam-se por José Carango e, numa espécie de amor
antropofágico, sonham digeri-lo. O carango foge, pede asilo na Rússia e vive
feliz em terras de Putin.
Fosca-se...lá para estas baratas e carangos...
ResponderExcluirCôvo,
ResponderExcluirvenho deixar meus votos de felizes festas.
agradecer a partilha durante este ano que finda.
beijos.
Obrigado, Ingrid. Um feliz Natal, um feliz 2014, toda a felicidade do mundo pra você. E vamos partilhando, vibrando com o que gostamos de fazer: escrever. Abraço.
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