O amor me dás à míngua
Amor pouco, racionado
O amor só me serve farto
Só o quero desmesurado
O amor, por favor, não tarde
Que de amor meu ser carece
“Vem, solícito e grosseiro
Como peço sempre em prece”
Oh, para seus modos brandos
Ficam parcos elogios
Acalmam-me, amor, me aquecem
Não tanto como os bravios
Trá-lo sem uma medida
Sem valores e sem prazos
Trá-lo sem forma ou receita
Trá-lo breve, sem atrasos
E não digas “hoje não”
Que a cozedura é fácil
Uma mão um tanto carente
O resto, produto tátil
Bela poesia, parabéns!
ResponderExcluirO amor verdadeiro é assim mesmo, tem que ser absoluto, total, desmensurado!
Forte abraço!