Saber desenhar, pois bem, sempre foi uma daquelas ânsias minhas, um desejo envergonhado e contido, envergonhado por estas mãos inábeis e toscas, fracas no traço, inseguras, pouco fieis à realidade, e de inapto que era para o desenho, sempre me ative a ler, ao menos ler e me inebriar com o talento dos outros.
Miguelanxo Prado é talvez, nesse sentido, o que mais me deixava encantado. Ainda deixa. Costumo dizer, meio a sério, meio a brincar, que é o artista que mais admiro. Ou melhor dizendo, é aquele em cujas obras encontro maior prazer e deleite.
Admirar é coisa forte. Eu admiro as obras, não conheço sequer o homem.
Abaixo deixo uma das suas curtas histórias, parte integrante do seu delicioso "cotidiano delirante".
Difícil a vida de escritor, difícil saber se em algum tempo não passamos de um personagem do romance de alguém, um plágio, inconsciente, fraco, doído... E o pior, de um mau romancista...
rsrsrsrsrsr!!!!!
ResponderExcluirbeijos!