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31 agosto 2012

Pipoca, please!



        Diário de um jornalista bêbado: luz, câmera, ação: Johnny Depp, muitas garrafas de rum, um chevy, boliche, uma femme fatale, um xamã hermafrodita, e um galo, o Monstro, capaz de ganhar todas las peleas de galos, ricos querendo fraudar o sistema, ficar ricos ainda mais ricos, o capitalismo against comunismo e Johnny Depp, o próprio, outra vez ele, bêbado, sujo, romântico, salvando o filme num par de ocasiões mais a gonorréia de Moburg e o carro de um outro jornalista bêbado, e vejam só,  a história verdadeiramente dita aparece no final, numas letrinhas branco pálidas lê-se que voltou a Nova Iorque e casou com a tal da Chenault, muito gonzo pra pouco gozo, muito pouco, pra mim, claro, pras meninas sempre sobrou um depp, que eu tenho até medo que salte pra cá da tela, o coração de muitas não agüentaria, e fundamentado é esse meu medo, que o diga o projecionista que, talvez o adivinhando, fez uma pausa imprevista no filme, e ya, vocês sabem, tudo acontece comigo, 5 minutos no cinema, no escurinho, entre os sons guturais de uns e outros, que romântico!, o rapaz ansioso e ela úmida, imagino, é muito deep.
        
        Valeu pela trilha sonora.




         Mas se quiser ver o filme...







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