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11 outubro 2012

Poeminha peripatético (dans la maison)




Essa casa agora minha
Já de muitos viveres foi
Era de paredes outras
De outros tons e outras cores
Não era como agora cinza
Papisa em dissabores

Quem aqui morou

Quem foi?

Não deixou de alma um pouco
Que tampouco sente alma minha
Quem aqui viveu se foi
Deixou telha, azulejo, tinta
Mas, meu Deus, não deixou vida

Hors-là, hors-là

xilogravura de Mag Barbosa

Um comentário:

  1. As paredes vão vivas nas memórias de cores cinzas, amarela, sei lá que cor se vão.
    Beijos!!!

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"Seja bem vindo quem vier por bem."